quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A águia que voa aparece nos céus do PlayStation Portable.

By Daniel Coutinho


Al-Taa-Ir (vulgo Altair) invade, sorrateiramente, o console portátil da Sony e já na sua primeira missão mostra toda a sua habilidade com mais uma boa edição da franquia Assassin’s Creed.

Para quem estava escondido em uma caverna pelos últimos dois anos, a série de jogos de ação da Ubisoft segue uma trama complexa ambientada em vários momentos históricos (o primeiro jogo acontece durante as Cruzadas e o segundo no período da Renascença), misturando elementos de ficção científica e sociedades secretas (como os Templários e a Ordem dos Assassinos). Em Bloodlines — que acompanha o lançamento de Assassin's Creed 2 (para PC, PS3 e Xbox 360) — você retorna ao cenário do primeiro jogo, e em muitos aspectos trata-se de uma continuação direta do título original. Na sua primeira aventura Altaïr é enviado para assassinar elementos chave do plano católico, que expulsaram os mulçumanos da Terra Santa.

Para tanto ele deve utilizar-se de suas habilidades para eliminar essas pessoas sem deixar rastros de sua irmandade nos locais do crime.Desta vez o cenário muda um pouco, mas continua com a mesma ambientação. Basicamente, quando o primeiro jogo acaba, as aventuras de Altaïr no portátil começam. Ao descobrir uma estranha movimentação dos Templários — principais antagonistas da série — o assassino encarnado pelos jogadores viaja até a ilha de Chipre, na qual os templários refugiaram-se e planejam o seu retorno.

Agora, cabe a Altair segui-los até o seu esconderijo, descobrir os seus verdadeiros planos e terminar de uma vez por todas o que ele começou em Jerusalém.


Aprovado
Mais direto (isso é bom)
O jogo elimina as interações de Desmond Miles — que utiliza a máquina Animus, no futuro, para acessar suas memórias genéticas sob os pretextos dos Templários — e o jogador controlará Altaïr exclusivamente. Assim, a jogabilidade torna-se mais direta e intermitente (depois falamos da parte ruim).
O som do silêncio
O som é, em linhas gerais, bem trabalhado. As dublagens e narrações são o destaque, bem como alguns dos efeitos de sonoplastia. No entanto, a trilha sonora é extremamente repetitiva o que prejudica muito a apreciação do jogo.
Ação
Desta vez o foco é a ação, furtiva ou não o que importa é sobreviver. Desde o início você já conta com uma espada longa, uma adaga e a tradicional lâmina escondida, os combates baseiam-se na leitura dos oponentes, basta saber a hora de bloquear ou contra-atacar no momento certo. Além disso, novas animações e novos movimentos, apresentam as “execuções” de forma magistral: nada como perfurar o pé de um adversário com sua espada para em seguida acertá-lo no rosto com o cabo, tonteando-o e deixando-o exposto para o arremate.
Outro destaque são as lutas contra os chefes. Como os ataques não podem ser bloqueados você deve estudar todos os movimentos dele, sabendo o momento exato de atacar e de se esquivar.
Reprovado
Mais direto (isso é ruim)
Ao eliminar as interações de Desmond Miles e por iniciar a trama sem qualquer “explicação” prévia, o jogo deixa lacunas muito grandes que deixaram os não iniciados à trama totalmente deslocados e sem saber exatamente o que está acontecendo.
Nada sorrateiro
Como o foco é a ação o jogo perde um pouco da essência de Assassin’s Creed, além disso, os combates podem se tornar um tanto enfadonhos — salvo pelos embates contra os chefes, que requerem maior habilidade.
Repetitivo
Uma das principais reclamações quanto a dinâmica de jogo do título original era justamente a sua repetição, apoiada na execução de missões deveras similares. Como Bloodlines é uma boa recriação do original a mesma crítica também vale para esta versão.


Conclusão
Vale a pena?
Assassin's Creed Bloodlines só é atraente para os que já tiveram a oportunidade de jogar a primeira edição da série, ou seja, aqueles que já estão devidamente familiarizados ao universo
Assassin’s Creed. Isso porque o jogo recria com muita habilidade a “sensação” de se estar jogando uma expansão da primeira aventura de Altair, mesmo com as limitações de hardware do Playstation Portable.
A fórmula resultante é muito interessante e no final acaba entregando um jogo de alta qualidade. No final, os problemas acabam sendo superados pelas qualidades, com destaque para os gráficos e essa quintessência Assassin’s Creed que tanto cativa os fãs.Enjoy it.

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